Rodrigo Royo, presidente da entidade, cita boa conversa e receptividade de dirigente da BSWW e espera que o esporte volte a crescer em 2016
Rio de Janeiro (RJ) – Membros da diretoria da Confederação de Beach Soccer do Brasil estiveram em Dubai (Emirados Árabes) na primeira semana deste mês, quando da realização da V Copa Intercontinental, competição que consagrou a Rússia como tricampeã em cinco anos (os outros campeões foram o Brasil e o Irã). Durante a semana, Rodrigo Royo, presidente da CBSB, Gustavo Sampaio, vice-presidente, e Eurico Pacífico, diretor de seleções, participaram de seminário e reuniões com membros da FIFA e da Beach Soccer Worldwide (BSWW), entidade que regula a modalidade no mundo. Boas conversas e saldo positivo dos encontros.
– Tivemos boas reuniões, acho que avançamos bastante no sentindo de organização do esporte. O beach soccer passa por um momento de transição, de reestruturação e não apenas no Brasil, mas em outros países também. O mais importante é que todos estão pensando da mesma maneira, com o mesmo foco, com o mesmo objetivo, e voltamos com a certeza de que podemos evoluir e voltar a crescer – afirmou Royo.
À mesa, discussões sobre a renovação da modalidade, a necessidade de planejamento e da criação de um calendário internacional e o fortalecimento do esporte na base, com competições regionais e nacionais, especialmente no que diz respeito à América do Sul e Brasil, onde o beach soccer precisa voltar a se desenvolver. Tudo isso foi pauta na reunião com o espanhol Joan Cusco, vice-presidente da BSWW e membro do Comitê do esporte na FIFA.
– Hoje a América do Sul, que chegou a dominar o beach soccer, com Brasil, Argentina e Uruguai, está estagnada. Nossa missão é dar uma direção, fazer com que a modalidade volte a crescer como modalidade e não apenas como um produto, como um meio de exploração comercial, como vinha sendo feito. A conversa com Cusco foi muito boa, estamos alinhados para que o esporte retome seu crescimento em 2016 e estamos trabalhando para isso.