A Seleção Brasileira de Beach Soccer finalizou a preparação para disputar os Jogos Sul-Americanos de Praia. Na manhã desta sexta-feira (14), sob chuva na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), os 11 convocados – com exceção de Neto, 12º, que está em Portugal e embarcará direto para a Colômbia – treinaram pela última vez antes da viagem neste sábado (15). A competição ocorrerá entre os dias 18 e 21 de julho, em Santa Marta (COL).
A Canarinho estreia contra a Argentina, na terça-feira (18), às 18h30 (de Brasília). No dia seguinte, às 12h (de Brasília), o adversário será o Uruguai. Na quinta-feira (20), Brasil e Venezuela se enfrentam, também às 12h (de Brasília). As finais serão disputadas na sexta-feira (21).
Multicampeão com a Amarelinha, o treinador Marco Octavio avaliou as oportunidades que jovens jogadores tiveram nesta convocação. Dos 12 atletas, cinco nunca atuaram com a camisa do Brasil.
“Essa mescla é muito bacana. Temos muitos jogadores atuando na Europa, que não puderam estar conosco neste momento. Mostra a riqueza do beach soccer brasileiro. São jogadores que foram muito bem nas últimas competições e estão buscando uma vaga na Seleção. O momento é este”, avaliou o técnico.
João Marcos, fixo do Sampaio Corrêa-MA, está vestindo a Amarelinha pela primeira vez. Aos 26 anos, o atleta revelou estar realizando mais um sonho em sua vida.
“É muito gratificante defender as cores do nosso país. É o sonho de qualquer atleta, independente da modalidade. Sinto orgulho em poder jogar com ídolos do esporte como o Datinha, Mão… acho que temos uma boa mescla para essa competição”, avaliou João Marcos.
Um dos atletas mais experientes do elenco, Mão já conquistou diversos títulos pelo Brasil. O goleiro acompanhou as mudanças na modalidade, se aprimorou e segue sendo uma das grandes referências no esporte mundial.
“É sempre importante defender a Seleção Brasileira. Faz parte da minha história. É um marco na vida de todos e não será diferente com esses jovens que estão chegando. Queremos contribuir com experiência, dicas, mas eles também precisam saber que vestir essa camisa é pressão, cobrança, mas sabemos que têm talento para isso”, disse Mão.
“Sempre soube que essa mudança aconteceria um dia. É um processo natural da vida. Comecei como jovem, hoje estou como um dos mais velhos. O que eu puder fazer para ajudá-los será importante”, finalizou.