Seleção Brasileira enfrenta suíços na abertura da competição em Quanzhou, em partida que tem histórico de duelos ‘inusitados’. Esta será a primeira vez que os atuais pentacampeões da Copa do Mundo FIFA vão jogar em areias chinesas em 24 anos
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Quanzhou (China) – Quando a bola rolar na tarde desta sexta-feira, dia 15, em Quanzhou (madrugada no Brasil), brasileiros e suíços estarão fazendo parte da história. Enquanto o beach soccer ainda engatinha em areias chinesas, os atuais pentacampeões da Copa do Mundo FIFA vão dar um passo largo na popularização da modalidade no país em um confronto repleto de tradição e rivalidade, que reedita uma final de Mundial (Dubai 2009). Brasil e Suíça entram em quadra a partir das 14h30min (horário local / 4h30min na madrugada no horário de Brasília) na abertura do Grand Prix Internacional, competição que terá ainda a participação do Peru e será disputada até domingo, dia 17. A competição, a primeira internacional realizada no país, faz parte de um intercâmbio firmado pela Confederação de Beach Soccer do Brasil (CBSB) e autoridades locais, que tem por objetivo promover o desenvolvimento do beach soccer localmente. Oportunidade para jogar para um público novo.
– Fomos muito bem recebidos aqui na China. Todos muito felizes, simpáticos, está sendo uma experiência realmente diferente, muito especial. Visitamos uma escola, uma universidade, encontramos com as pessoas na rua, fomos a pontos turísticos de Quanzhou, e a melhor maneira de retribuir todo esse carinho é fazendo um bom campeonato, jogar o nosso melhor, muito gols e com a nossa alegria. O Brasil nunca jogou na China, é a primeira vez, então vamos fazer uma festa inesquecível com os fãs chineses – afirmou o capitão Bruno Xavier.
Contando com a visita à China, a Seleção Brasileira acumula carimbos de 30 países visitados em 24 de história da modalidade. Diante de um rival bastante conhecido, o Brasil pode chegar a uma marca centenária. Em 13 partidas contra os suíços, são 13 vitórias e 99 gols marcados (52 sofridos), sendo que a mais importante delas aconteceu em 2009, nos Emirados Árabes, na conquista do tetracampeonato mundial invicto: 10 a 5. Lá estavam Mão, pelo Brasil, Spacca e Schirinzi, pela Suíça, que se enfrentarão novamente, oito anos depois. Mas o confronto na China não é o primeiro que pode ser considerado ‘inusitado’: as duas seleções já se enfrentaram na inauguração da quadra de beach soccer na FIFA (2006), duas vezes dentro de uma estação de trem em Zurique (2008 e 2009) e na quadra central do Brasil Open de Tênis (2010), na Costa do Sauípe.
– A Suíça é uma seleção forte, joga um beach soccer bonito, de belas jogadas, e é uma das forças da Europa. Os chineses vão ter a chance de ver um jogo de duas equipes que gostam de fazer gols, de jogar pra frente, e estarmos aqui, para uma partida como essa, é algo que vai marcar a vida de todos. Temos uma missão que é ajudar o país a entender, a desenvolver a modalidade, e existe um potencial muito grande para isso. Fico feliz de estar participando desse momento, de poder ver que o esporte vai crescer em um país que gosta tanto de esporte – disse Mão.
O último jogo entre brasileiros e suíços foi em 2014, na vitória verde-amarela por 7 a 3 em Salvador.
Sob o comando de Gilberto, o Brasil disputou dez competições e está invicto com dez títulos em 47 partidas (última derrota foi em julho de 2015): Copa Intercontinental 2017 (Dubai-Emirados Árabes), Liga Sul-Americana Zona Norte 2017 (Lima-Peru), Copa do Mundo 2017 (Nassau-Bahamas), Mundialito de Portugal (Cascais-2017), Eliminatórias Conmebol 2017 (Assunção-Paraguai), Copa América 2016 (Santos-SP), Copa Intercontinental 2016 (Dubai-Emirados Árabes), Mundialito Brasil 2016 (Santos-SP), Mundialito Cascais 2016 (Cascais-Portugal) e Sul-Americano 2016 (Vitória-ES).
TABELA GRAND PRIX INTERNACIONAL
(Quanzhou / China)
15.12 – BRASIL x Suíça (4h30min / horário de Brasília)
16.12 – BRASIL x Peru (4h30min / horário de Brasília)
17.12 – Suíça x Peru (4h30min / horário de Brasília)
A Seleção Brasileira tem patrocínios de Ultrafarma / Sidney Oliveira e Nike, e apoios de Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e Marinha do Brasil
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